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Modos RGB e CMYK: entenda a diferença entre eles

Para garantir que seu pedido seja impresso corretamente, é importante entender as diferenças entre os modos de cores existentes. Isso porque existem diversos modos, e utilizar o não recomendado para impressão pode trazer resultados diferentes do esperado ou até mesmo prejuízos com reimpressões. Confira abaixo as diferenças entre os modos RGB e CMYK e a importância da conversão.

Quais as diferenças entre os modos RGB e CMYK?

Arquivos para exibição em monitores, celulares e televisores utilizam a escala RGB. Nela, três camadas de cor luz (vermelho, verde e azul) com uma escala de 0 a 255 são usadas para compor as demais cores das imagens. Esse modo deve ser utilizado para criação de artes para mídias sociais, por exemplo.

Esquema de cores exemplificando como funciona o modo RGB

 

Já para arquivos impressos, como panfletos, cartões de visitas e livros, a escala CMYK deve ser utilizada. Esse padrão trabalha com o pigmento das cores ciano, magenta, amarelo e preto para a composição das demais cores. O formato padrão para impressão na Gráfica Cartões Mais Barato é o CMYK.

 

Esquema de cores exemplificando como funciona o modo RGB

 

O arquivo encaminhado para impressão em formato RGB será automaticamente modificado para CMYK no momento da impressão. A conversão automática pode resultar em alterações significativas que comprometerão a qualidade do resultado.

Um deles é que a cor pode parecer “menos viva” na impressão do que na tela do computador. Essa mudança ocorre porque o sistema RGB utiliza luz para as cores, enquanto o CMYK utiliza pigmentos. Por isso modo CMYK não consegue reproduzir as mesmas cores. É possível que aconteça até mesmo a substituição de certos tons.

 

Exemplo da diferença de cores entre uma imagem no modo RGB e no modo CMYK

 

Impressões em Preto ou Escala de Cinza

 

Outro problema ocorre especialmente quando a escala RGB é utilizada para a criação da cor preta ou tons de cinza, principalmente para impressões 1×0 (impressão em preto somente na frente) ou 1×1 (impressão em preto frente e verso).

O sistema RGB utiliza 3 canais para a criação da cor. Quando ele é alterado para a escala CMYK para impressões 1×0 ou 1×1, cada um desses 3 canais será convertido para apenas um, o canal preto (K), criando uma porcentagem alta de carga de tinta que pode afetar o trabalho. Essa troca pode resultar em um cinza bem escuro, quase preto, nos locais que deveriam ter uma escala de cinza, ou então um preto muito carregado. Pode causar ainda borrões ou manchas no material.

Para evitar esse problema, para impressões em preto ou escala de cinza, a arte deve ser criada utilizando apenas o canal preto (K). Para tons de cinza, utilizar porcentagens diferentes do canal preto para criar o tom desejado. Já para imagens, o correto é convertê-las para tons de cinza já durante a criação.

 

Exemplo das configurações de como utilizar a cor cinza no modo CMYK

 

Configurando corretamente a cor CMYK

Para evitar possíveis transtornos, o correto é que os arquivos para impressão já sejam criados utilizando a escala CMYK de impressão. Caso o arquivo esteja em RGB, é importante modificá-lo para CMYK antes de enviá-lo para a gráfica.

Dessa forma, você terá uma pré-visualização das cores na tela muito mais próxima do resultado impresso. Assim, se for necessário, é possível realizar os ajustes na arte já no momento da criação.

Neste link você encontra as instruções passo a passo para modificar seu documento ou configurá-lo para iniciar a criação em CMYK, de acordo com o software de sua preferência.

Seguindo esses passos você terá maior previsibilidade do resultado de seu impresso, evitando surpresas depois da impressão.

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